quinta-feira, 29 de abril de 2010

Dá-me a tua mão MÃE!


Dá-me a tua mão minha MÃE!
Sossega os espíritos dos teus filhos que sofrem.
Ajuda-os no que puderes e não lhes faltes com o pão que não perece!
Não deixes que o joio penetre nas suas almas
Que eles se abram ao teu toque, à tua Luz Mãe!
MÃE

Mães que lutam por justiça...
Mães fortes, mães corajosas e cheias de bravura,
São as mães que carregam sua cruz...
E lutam por justiça, pois sabem que seus
Filhos queridos foram vítimas de alguma injustiça...
Que força especial é essa que têm essas mulheres...
São exemplos de vida...
Batalhadoras incansáveis...
Lindas...
Determinadas...
Lutadoras...
Guerreiras e iluminadas...
Não desistem nunca enquanto a justiça não é feita...
E a verdade não é provada...
Dia e noite...
Noite e dia, correndo de um lugar até o outro,
com uma fé imensa, e Deus como guia,
vão até o final para provar a inocência ou a injustiça sofrida
por um filho seu...
Presentes e fortes, dão sempre as mãos a outras mães
que passam pelos mesmos tormentos
e numa corrente do bem jamais se cansam de ajudar umas às outras...
Mesmo na luta, o rosto fica sereno, suave...
Pois são mulheres buscando a verdade e na lealdade querem viver.
Merecem todo o respeito...
São mães especiais...
Mães fortes, vigorosas...
Grandes exemplos de fortaleza...
Porque ser mãe é ter força para
Enfrentar qualquer luta!

Antonio Marcos Pires - Rio de Janeiro
(Imagens extraídas da net)

3 comentários:

  1. Nelinha,
    As mães são um esteio que seguram os filhos a vida inteira.
    Carregam-nos na barriga durante nove meses,parem, aguentando todas as dores e, quando ouvem o primeiro "berrinho" da sua cria, imediatamente tudo esquecem para a abraçar definitivamente. Como por um passe de mágica, o mundo vai passar a girar à sua volta.
    Perante esta nova realidade, as mães vão sempre alimentando a esperança de que os seus filhos terão uma vida feliz. E nem sempre assim é!... Daí este poema de Maria do Rosário Pedreira... que me comove até às lágrimas.



    Mãe, eu quero ir-me embora – a vida não é nada

    daquilo que disseste quando os meus seios começaram

    a crescer. O amor foi tão parco, a solidão tão grande,

    murcharam tão depressa as rosas que me deram –

    se é que me deram flores, já não tenho a certeza, mas tu

    deves lembrar-te porque disseste que isso ia acontecer.

    Mãe, eu quero ir-me embora – os meus sonhos estão

    cheios de pedras e de terra; e, quando fecho os olhos,

    só vejo uns olhos parados no meu rosto e nada mais

    que a escuridão por cima. Ainda por cima, matei todos

    os sonhos que tiveste para mim – tenho a casa vazia,

    deitei-me com mais homens do que aqueles que amei

    e o que amei de verdade nunca acordou comigo.

    Mãe, eu quero ir-me embora – nenhum sorriso abre

    caminho no meu rosto e os beijos azedam na minha boca.

    Tu sabes que não gosto de deixar-te sozinha, mas desta vez

    não chames pelo meu nome, não me peças que fique –

    as lágrimas impedem-me de caminhar e eu tenho de ir-me

    embora, tu sabes, a tinta com que escrevo é o sangue

    de uma ferida que se foi encostando ao meu peito como

    uma cama se afeiçoa a um corpo que vai vendo crescer.


    Mãe, eu vou-me embora – esperei a vida inteira por quem

    nunca me amou e perdi tudo, até o medo de morrer. A esta

    hora as ruas estão desertas e as janelas convidam à viagem.

    Para ficar, bastava-me uma voz que me chamasse, mas

    essa voz, tu sabes, não é a tua – a última canção sobre

    o meu corpo já foi há muito tempo e desde então os dias

    foram sempre tão compridos, e o amor tão parco, e a solidão

    tão grande, e as rosas que disseste um dia que chegariam

    virão já amanhã, mas desta vez, tu sabes, não as verei murchar.

    De "O Canto do Vento nos Ciprestes", Gótica, 2001, 80 pags.

    É um elo indestrutível este que se cria entre as mães(pais) e os filhos...
    Muitos beijinhos

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  2. Lua, a tua mensagem é muito bonita!
    O poema é lindo de morrer...mas triste, para o que quero transmitir.
    É dia da mãe e não posso desiludir e entristecer as "mães"!
    Adorei! Por ser tão profundo!
    Beijinhos

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  3. Nela
    Não percebeste: a surpresa é o selinho que está no meu blogue e que te é oferecido. Vai lá buscá-lo para o teu blogue. Se não souberes pede ajuda à Morgada mana sabichona. Beijinhos. E mereces o selo.

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