quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Onde encontrar a felicidade


Por mais que andemos à procura da felicidade,
nunca a encontraremos longe de nós.
Nunca a encontraremos nas outras pessoas,
nem na profissão, nem no sucesso, nem na riqueza.
Ela só pode estar dentro de nós.
Mensagem Portal dos Anjos

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

VIDA


Deus costuma usar a solidão
Para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
Compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer-nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
Compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
Nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,para nos ensinar a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
Nos mostrar a importância da vida.

Os amigos?



OS AMIGOS


Amigos cento e dez, e talvez mais,
Eu já contei.


Vaidades que eu sentia!


Supus que sobre a terra não havia


Mais ditoso mortal entre os mortais.


Amigos cento e dez, tão serviçais,


Tão zelosos das leis da cortesia,


Que eu, já farto de os ver, me escapulia


Às suas curvaturas vertebrais.


Um dia adoeci profundamente.


Ceguei.


Dos cento e dez, houve um somente


Que não desfez os laços quase rotos. –


Que vamos nós (diziam) lá fazer?


Se ele está cego, não nos pode ver…


Que cento e nove impávidos marotos!




Um poema de Camilo Castelo Branco


Bem verdadeiro este poema de Camilo.

Nela

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Lei


O que é preciso é entender a solidão!

O que é preciso é aceitar, mesmo, a onda amarga que leva os mortos.

O que é preciso é esperar pela estrela que ainda não está completa.

O que é preciso é que os olhos sejam cristal sem névoa, e os lábios de ouro puro.

O que é preciso é que a alma vá e venha; e ouça a notícia do tempo, e. entre os assombros da vida e da morte, estenda suas diáfanas asas, isenta por igual. de desejo e de desespero.



Cecília Meireles, in 'Poemas (1954)'
Nela

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Os anos da minha mãe - 12 de FEVEREIRO de 1905!

A minha mãe faz anos a 12 de Fevereiro!
Se estivesse entre nós, completaria 106 anos.
Partiu há 21 anos.
Que saudade minha mãe!


"Nosso fado é sempre fado"
Vocês Sabem Lá - Maria de Fátima Bravo


Vocês Sabem Lá
A saudade de alguém que está perto
É mais, é pior
Do que a sede que dá no deserto
É chama que a vida ateia sem dó
Na alma da gente, ao sentir
Que vive só

Vocês Sabem Lá
Que tormento é viver sem esperança
Ter coração
Coração que nem dorme, nem cansa
Não há maior dor, nem viver mais cruel
Que sentir o amargo do fel
Em vez de mel
Vocês Sabem Lá...

As tuas cerejinhas mandam-te um beijinho...daqui...minha mãe!
Obrigada pelo teu sacrifício, por nos dares ao mundo!


És a mãe mais especial do mundo, eu sei...

Nela

(Poema e imagem retirados da net)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A felicidade da amizade!


A amizade consegue ser tão complexa...

Deixa uns desanimados, outros bem felizes...

É a alimentação dos fracos

É o reino dos fortes

Faz-nos cometer erros

Os fracos deixam -se ir abaixo

Os fortes erguem sempre a cabeça
os assim assim assumem-nos

Sem pensar conquistamos

O mundo geral
e construimos o nosso pequeno lugar
deixando brilhar cada estrelinha
Estrelinhas...
Doces, sensiveis, frias, ternurentas...

Mas sempre presentes em qualquer parte

Os donos da Amizade...


Retirado da net

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Muito bom! Excelente!


Adaptação moderna dos Lusíadas - EXCELENTE

I

As sarnas de barões todos inchados

Eleitos pela plebe lusitana

Que agora se encontram instalados

Fazendo aquilo que lhes dá na gana

Nos seus poleiros bem engalanados,

Mais do que permite a decência humana,

Olvidam-se de quanto proclamaram

Em campanhas com que nos enganaram!

II

E também as jogadas habilidosas

Daqueles tais que foram dilatando

Contas bancárias ignominiosas,

Do Minho ao Algarve tudo devastando,

Guardam para si as coisas valiosas.

Desprezam quem de fome vai chorando!

Gritando levarei, se tiver arte,

Esta falta de vergonha a toda a parte!

III

Falem da crise grega todo o ano!

E das aflições que à Europa deram;

Calem-se aqueles que por engano.

Votaram no refugo que elegeram!

Que a mim mete-me nojo o peito ufano

De crápulas que só enriqueceram

Com a prática de trafulhice tanta

Que andarem à solta só me espanta.

IV
E vós, ninfas do Coura onde eu nado

Por quem sempre senti carinho ardente

Não me deixeis agora abandonado

E concedei engenho à minha mente,

De modo a que possa, convosco ao lado,

Desmascarar de forma eloquente

Aqueles que já têm no seu gene

A besta horrível do poder perene!---------------------------------------------------------------



E + outro: Um poema da "mente", só/mente!

POEMA da MENTE...


Há um Ministro que mente...

Mente de corpo e alma, completa/mente.

E mente de modo tão pungente

Que a gente acha que ele mente, sincera/mente.

Mas mente, sobretudo, impune/mente...

Indecente/mente.

E mente tão habitual/mente, tão hábil/mente,

Que acha que, história afora, enquanto mente,

Nos vai enganar eterna/mente.


Nela