quarta-feira, 21 de abril de 2010

AMIGO

(Imagem extraída da net)
AMIGO
Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra amigo!
"Amigo" é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
"Amigo" (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
"Amigo" é o contrário de inimigo!
"Amigo" é o erro corrigido
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada!
"Amigo" é a solidão derrotada!
"Amigo" é uma grande tarefa,
É um trabalho sem fim,
Um espaço sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
"Amigo" vai ser, é já uma grande festa!

Alexandre O'Neill - (Poema enviado por Lua Cunha)

"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor,
eis que permite que o objeto dela se divida em outro s afetos,
enquanto o amor tem intrínseco o ciúme,
que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os meus amores,
mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos
e o quanto minha vida depende de suas existências ...
A alguns deles não procuro,
basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade,
não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica
e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não tem noção de como me são necessários,
de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital,
porque eles fazem parte do mundo que eu,
tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer,
eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam,
eu rezo pela vida deles.
E me envergonho,
porque essa minha prece é,
em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece
é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado,
morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo,
todos os meus amigos,
e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os."

(Poema enviado por Joana Alves)

2 comentários:

  1. Belo post, o teu. Lindas e sentidas palavras. Que hino amoroso ao Amor e à Amizade. Foi bom ler. E ouvir a música. E ver a tua bela alma. Feita de bondade e de poesia. Beijinho. Do teu amigo.

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  2. Nela,

    Deixo-te aqui a tradução desta canção: "Miracle of love"

    [O milagre do amor]

    Quantas tristezas
    Tu tentas esconder,
    Num mundo de ilusão
    Que está cobrindo a tua mente?

    Eu mostrar-te-ei algo bom,
    Oh, eu mostrar-te-ei algo bom:
    Quando tu abrires a tua mente,
    Descobrirás o indício
    Que existe algo
    Que estás ansiando encontrar...

    REFRÃO:
    O milagre do amor
    Levará embora a tua dor.
    Quando o milagre do amor
    Vier na tua direcção novamente...

    Cruel é a noite
    Que encobre teus medos.
    Meiga é aquela noite
    Que enxuga tuas lágrimas.
    Deve haver uma intriga amarga
    Para te fazer atormentar tão perversamente.
    Dizem que o maior covarde
    Pode magoar o outro ferozmente...

    Mas eu mostrar-te-ei algo bom,
    Oh, eu mostrar-te-ei algo bom:
    Se abrires o teu coração,
    Podes fazer um novo começo
    Quando teu mundo desmoronante desabar aos pedaços...

    (Mais ou menos isto)
    Beijo,
    Cila

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