Somos dois caminhos paralelos
Vamos pela vida lado a lado
Doidos que nós fomos
Loucos que nós somos
Não sei qual é de nós mais desgraçado
Lado a lado, meu amor
Lado a lado, meu amor
Mas tão longe
Como é grande a distância entre nós
O que foi que se passou entre nós os dois
Que nos separou
Por que foi que os meus ideais
Morreram assim, dentro de mim
Ombro a ombro, tanta vez
Ombro a ombro, tanta vez
Mas tão longe
Indiferença entre nós quem diria
Custa a crer que tanto amor
Tão profundo amor tenha acabado
E nós ambos, sem amor
Lado a lado
Fomos no passado um só destino
Fomos no passado um só destino
Fomos um amor desencontrado
Doidos que nós fomos
Loucos que nós somos
Não sei qual é de nós, amor, mais desgraçado
Lado a lado
Lado a lado
Olá Nela!
ResponderEliminarSabe eu achei triste esta poesia.
Uma vez ouvi uma pessoa comentar que as pessoas gostam disso...poesias de amor tristes.
Agora a música que toca aqui interpretada por Paulo Gonzo achei maravilhosa...favoritei no facebook!
Um beijo grande
Astrid Annabelle
O Tony de Matos é o exemplo de uma voz profunda, linda, quente, mas ao serviço de uma tragédia bem lusa, de um fadismo que atola a alma, de um país que aceita a sombra quando lhe falta a coragem para o beijo da luz ali ao lado.Mas era autêntico a cantar. Tinha muita força. Era o país. A minha mãe adorava-o. As nossas mães. Ele, o Fernando Farinha, etc. Não é dizer mal. Nem bem.Èra assim. Era amado por tudo o que sofria. Era uma voz de lágrimas.
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