(Imagem extraída da net)
NÃO POSSO ADIAR O AMOR
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora imprecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração
Autor: António Ramos Rosa (1924) – Portugal
quinta-feira, 25 de março de 2010
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Está muito bem. São mensagens muito lindas e que é preciso transmiti-las.
ResponderEliminarEstou a gostar, mesmo muito, do teu blogue e do teu ânimo de vida. Vai em frente, mana.
Beijinhos de insónias e risadas...
Cila
Tu é que és doce minha irmã Cila!
ResponderEliminarÉs tu que me sussurras tantas coisas...
Ontem custou-me a adormecer, já não me sentia tão acarinhada assim... (como sabes!)
Beijinho
Nela,
ResponderEliminarvim cuscar o teu ateneu e gostei muito.
Não pude deixar de rememorar pedaços dos meus primeiros assomos de puberdade, e ver duma forma clara como a Néné, a Ivone, a transmontana Alcina e as tuas cunhadas maiores mudaram os usos e costumes dum meio pequeno demais para a época.
A Lua, tu, a tua irmã e um grupo restrito de jovens no termo do completo desenvolvimento do corpo, uns vindos de fora e outros do meio em que nos conhecemos foram o que excita gradualmente o espírito.
Através dos vossos Blogues, do vosso trabalho, da vossa foma de estár e ser, são parte da mudança que todos temos que operar.
Bejinhos,
Sérgio
Que idílico e amoroso quadro vejo com as manas mimoseando-se tã queridas...Imagino os ciúmes que o Zé do Telhado tem em terras de Frnça e o sosrriso magano da Maria da Fonte no restaurant em Clermont-Ferrand e leio-lhe o pemsamento: quem diria que a Nela , aquela que subia às árvores para vver os namorados ronronarem debaixo dos silvados, quem diria que ela agora bloga e declama em noites de Camilo poemas de cerejas em flor...E os olhos da morgada tão felizes! Quem diria...Estás a ber Maria?, pergunta perplexo o Zé do Telhado...Ao que Maria responde: eu sempre disse que há ali muito valor escondido...Zé responde: e muito calor, carago! Eu limito-me a ouvir e a ler o lindo poema do post e a ter esperanças que no mês de Maio as possa saborear, a elas, as doces cerejas singelas...
ResponderEliminarBrijinhoa
Beijinhos...em vez de brijinhoa!!
ResponderEliminarQuerida Nela...
ResponderEliminarJá há alguns dias que tento colocar aqui um comentário mas nunca consigo: ou por razões de ordem técnica ou por falta de tempo já que só cá posso vir depois do horário de expediente ( onde já se viu ???!! )
Enfim, intróito feito, convém passar ao comentário propriamente dito: escolhi este teu "post" porque é um elogio à capacidade de amar e de lutar por um afecto. Adorei a tua escolha pelo autor (que eu adoro) e pelo poema...
Virei visitar sempre este cantinho que espero ser um espelho da ternura com que sempre nos presenteaste...
És um ser humano de grande valor fundamentalmente pela capacidade que tens de nunca permitires que alguém à tua volta esteja triste...
O Sorriso é o motor da vida, do afecto, do amor .. de tudo!
Um beijo imenso Nelinha...
Da Feiticeira ))) ou, fora do mundo dos blogs, da Joana
Eudardo,
ResponderEliminarComo já te tinha dito no teu blogue, tu és um comentarista por excelência!
Aqui está patente.
Realmente gosto de me dar ( se me deixarem e não virem nisso...mosquitos no alentejo ) e gosto de andar por aí abraçando carências dos outros, claro, e também minhas. É dar e receber!
Umas cerejitas para ti, (em Maio serão muitas mais)!
Joaninha,
ResponderEliminarComo sempre, tu marcas a diferença com os teus hábitos de escrita.
Obrigada pelos elogios que me dás, é sempre bom saber que conquistamos mais além...com alegria.
Beijinho para ti.
GOSTO MUITO DO TEU BLOGUE. CONTINUA E FELICIDADES
ResponderEliminarBEIJOS ZE