quinta-feira, 30 de setembro de 2010

ESPERANÇA É A GRANDE FORÇA!

Mensagem do Portal dos Anjos

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Em todos os momentos difíceis da nossas vidas, não podemos esquecer as palavras de conforto vindas dos Anjos!

Que a fé se eleve, a bondade se espanda, a esperança aumente, a alegria reine, e, o amor triunfe sobre todas as coisas.

Nela

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

AS MULHERES DE ATENAS

AS MULHERES DE ATENAS
Mulheres de Atenas,mulheres, apenas...

Que viviam de suas penas,

para seus maridos apenas,

e nesse viver, como há penas...

Mulheres de Atenas, não as queremos,

mulheres companheiras, solidárias,

assim as amamos,

assim as desejamos...

Mulheres subservientes,

apenas pacientes,

no hoje não sobrevivem,

apenas "vivem"...

Pela vida passam,

apenas passeiam...

Mulheres do mundo,

que na vida vão até o fundo...

Mulheres de hoje são assim,

de seu Destino, são senhoras,

e para nada se prendem às horas...

Mulheres de Atenas?

Mulheres, apenas...

Não se mirem nesse exemplo...



Análise da letra de Mulheres de Atenas
de Chico Buarque e Augusto Boal.



Gosto deste poema de Chico Buarque e me propus a analisá-lo.

Nela

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

EU SEI...

(Foto net)

Eu Sei
Sara Tavares Composição: Sara Tavares E Ana Fonseca


Se eu voar sem saber onde vou

se eu andar sem conhecer quem sou

se eu falar e a voz soar com a amanhã

eu sei...

se eu beber dessa luz que apaga

a noite em mim

e se um dia eu disser

que já não quero estar aqui

só Deus sabe o que virás

ó Deus sabe o que será

não há outro que conhece tudo o que acontece em mim
se a tristeza é mais profunda que a dor

se este dia já não tem sabor

e no pensar que tudo isto já pensei

eu sei...

se eu beber dessa luz que apaga

a noite em mim

e se um dia eu disser

que já não quero estar aqui

na incerteza de saber
o que fazer, o que querer

mesmo sem nunca pensar
que um dia o vá expressar

não há outro que conhece tudo o que acontece em mim


Esta letra diz-me muito po isso a partilho! Para mim não é de desalento, é de introspecção, sabendo que só Deus me conhece!

Nela

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sonhar acordada...

(Foto net)


No meu sonho só cabe amor!
Amor que é a base de tudo...alguém vive sem amar?
Amamos os nossos parentes mais próximos como amamos os irmãos universais, que são toda a humanidade!
Porque os deixamos sofrer se pode estar na nossa mão fazer o mundo mais feliz?!
Somos passivos...deixamos ao acaso o que devia ser visto, revisto, ajudado, até enfatizado...mas o acaso não existe e o dever não poder ser negligenciado pelo nosso egoísmo, comodismo... sempre na tentativa de fuga à nossa própria elevação.
Não há filhos bastardos na criação, há filhos mais ou menos evoluídos!
Os mais evoluídos têm acrescida responsabilidade sobre a defesa dos menos evoluídos, têm para com eles deveres de esclarecimento e de amor incondicional.
Amamos Deus nas pessoas que nos rodeiam, dando-nos com alegria, simplicidade e principalmente humildade.
Quem é quem? Não existe!
Existimos para vencer barreiras que nos são postas para melhoria das nossas almas, que no fim se traduzem no nosso tão desejado resgate!
Missão cumprida iremos então beber à fonte que nos criou e lá teremos os devidos esclarecimentos sobre todas as nossas interrogações.



Desabafo de última hora : boa-noite e bons sonhos!


Nela

AGOSTINHO DA SILVA - Pensador !


Construir em Vez de Combater

Creio que uma das atitudes fundamentais do homem humano deve ser a de reconhecer em si, numa falta de compreensão ou numa falta de acção, a origem das deficiências que nota no ambiente em que vive; só começamos, na verdade, a melhorar quando deixamos de nos queixar dos outros para nos queixarmos de nós, quando nos resolvemos a fornecer nós mesmos ao mundo o que nos parece faltar-lhe; numa palavra, quando passamos de uma atitude de pessimista censura a uma atitude de criação optimista, optimista não quanto ao estado presente, mas quanto aos resultados futuros.

O mesmo terá já dado um grande passo para impedir os ataques, quando aceitar que só puderam existir porque a sua acção não foi o que deveria ter sido; quando se lembrar ainda de que toda a sua coragem se não deve empregar a combater, mas a construir.


Agostinho da Silva, in 'Textos e Ensaios Filosóficos' - Nasceu a 13 de Fevereiro e faleceu a 3 de Abril de 1994


Sempre gostei do que pensava Agostinho da Silva e deixou na minha memória palavras muito sensatas... que só um grande pensador sabe dissertar!

Nela

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

007 ordem para matar ! ! !


( Imagem net )

CR 007

O mais recente James Bond do nosso futebol, parece-me, está a correr, em alta velocidade, para o abismo…

O seu novo treinador terá uma palavra a dizer sobre isso, mas considero que há poucas probabilidades de aquela cabecinha conseguir perceber que há mais vida para além do futebol e dos milhões que ele proporciona a alguns (poucos). Não será, também, fácil, ele compreender que a dimensão do Homem vai muito para além do dinheiro e daquilo que ele pode proporcionar.
O seu êxito, até ao momento, parece-me estar mais ligado à “repetição” do que ao seu talento e criatividade. Arriscando alguma grosseria, direi que, sem a bola nos pés, CR pouco vai além de umbronco… Infelizmente para a equipa Portuguesa no Mundial, CR não passou de um jogador vulgar, previsível, sem ser qualquer mais-valia… Mas isso nem é o mais grave… O que para mim é verdadeiramente preocupante é a imagem que passa para os nossos jovens e que, na minha opinião, constitui um péssimo exemplo, de menino caprichoso, mimado e irresponsável, transformado em ídolo.

O tempo que dedica ao “mundo sem bola” converteu-o num iletrado, prisioneiro de hotéis de luxo,noitadas, namoradas bonitas e famosas, representante de um novo-riquismo que, também, alimenta uma série de parasitas.

Não faço ideia de quem o meteu nesta “alhada” relacionada com o seu filho que anunciou há dias,
como se de uma mercadoria se tratasse, já prontinha para render milhões uns dias depois de nascer… O “mistério” acerca da mãe que o gerou serve para fazer render o peixe. Tudo há-de ser desvendado, mas a conta gotas, à medida que a “cotação” for subindo, provocada pela curiosidade mórbida de uma boa parte dos humanos.

CR, relativamente a este assunto pôs a nu a sua “maturidade” e sentido de responsabilidade.
Mostrou o homem que não é, pois converteu em “mercadoria” um “filho?” que devia ser o seu maior bem deste mundo, a que não pediu, a ninguém, para vir.
A criança, que já vale não sei quantos milhões, certamente trocaria esta “salsada” toda por uma vida tranquila com um pai e de uma mãe que o amassem e acarinhassem.
O mundo está a ficar muito complicado com as loucuras que o dinheiro permite e com a falta de ética na utilização da ciência. Estamos perto da ausência de limites, para o que quer que seja. Vale tudo desde que seja para converter em dinheiro…

A falta de ética está no top, o dinheiro é Deus, mesmo para os crentes no Deus Pai!
Antes que seja tarde, temos que fazer parar esta “moda” de desumanizar. A imprensa pode e deve desempenhar um papel relevante neste combate. Não poderá, para isso, deixar-se arrastar por sensacionalismos doentios que corroem as práticas sociais e contribuem para que a anormalidade se banalize, se torne normal…

Feitas em nome dos avanços da ciência, aquelas “trapalhadas” de brincar com a vida humana, em clínicas para gente rica, são sinal de uma falta de ética deplorável que, se ontinuarem, arrastarão a nossa Civilização para a decadência e morte.

A atitude de, por “capricho”, obrigar um filho a viver sem mãe, é um forte indício de atraso mental.

Mesmo não sendo um fervoroso crente, ouso dizer: - Não lhes perdoeis Senhor, porque eles sabem o que fazem!

De Autor que me não foi possível identificar... mas que gostei de ler !!!

Aos alucinados amantes do futebol : é para vocês verem os vossos ídolos com pés de barro - um dia quebram - mas não foram vocês os culpados ? ? ?

Quem constrói o "MONSTRO" fica a ser seu pai !

Nela

QUERO REGRESSAR À NORMALIDADE!






Quero regressar à normalidade


por João Carvalho in o blogue delitodeopiniao


Tive sempre muita dificuldade para encarar as médias absurdas para se entrar em determinados cursos superiores essenciais, como o de Medicina, mas confesso que é a primeira vez que assisto ao ingresso de alunos com médias negativas em cursos que devem conceder licenciaturas ao domingo.


Este sítio onde se fala de "exigência" à exaustão não é no meu planeta.


Tenho de arranjar maneira de deixar esta terra cheia de cursos superiores, como os de Guias da Natureza, de Plantas Aromáticas, etc., e ver se regresso ao meu planeta, que era um lugar com cursos normais e exigências normais para gente normal.


Tirem-me daqui.


Adenda -- Nem tudo é mau.


Por falta de candidatos, não vão em frente os cursos superiores de Motoristas de Táxi, de Bolos de Casamento, de Alimentadores de Formigas e de Línguas Técnicas.

Por: João Carvalho


COMENTÁRIOS PARA ISTO: LOL...LOL...LOL...!


É PRECISO TIRAR ESSAS MÁSCARAS...URGENTE!

Nela

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O VERDADEIRO PODER!



Artigo de Clara Ferreira Alves no Expresso (vale a pena perder 2 minutos)




Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.

Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.

Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.

Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.

A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.

Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.

Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.

Não se fala mais nisso.

Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças.

E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas.

Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?


Vale e Azevedo pagou por todos?

Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?

Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?


Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu?

E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo?

Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão?

Foram destruídas?

Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?

O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.

Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de prot Alvesecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impende a escavação da verdade.s e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa

CLARA FERREIRA ALVES - "Expresso"


Nela

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Desejo de vencer!




( Nas grandes batalhas da vida,o primeiro passo para a vitória

é o desejo de vencer,

portanto lute e creia

que você é um vencedor. )


(Portal Angels)



A minha luta é nesse sentido, se calhar, ainda para já não é possível - ando a aprender - mas era tudo o que mais queria: ERA VENCER-ME!
Depois ... digerir tudo o resto é mais fácil...


Nela

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Meditar...

(Clicar na imagem para melhor leitura)


- Quase todos os dias recebo do Portal dos Anjos uma mensagem para reflectir...e, agradeço-lhes, porque me faz nuito bem! - Nela

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Fernando Pessoa - poema





fernando pessoa



"Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas atiradas fora,
das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos,
dos tantos risos e momentos que partilhámos.

Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das
vésperas dos fins-de-semana, dos finais de ano, enfim...
do companheirismo vivido.

Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.

Hoje já não tenho tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja
pelo destino ou por algum
desentendimento, segue a sua vida.

Talvez continuemos a encontrar-nos, quem sabe... nas cartas
que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto
se tornar cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo...

Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e
perguntarão:
Quem são aquelas pessoas?
Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto!

- Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons
anos da minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...


Quando o nosso grupo estiver incompleto...
reunir-nos-emos para um último adeus a um amigo.
E, entre lágrimas, abraçar-nos-emos.
Então, faremos promessas de nos encontrarmos mais vezes
daquele dia em diante.


Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a
sua vida isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo...


Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não
deixes que a vida
passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de
grandes tempestades...



Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem
morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos!"



Fernando Pessoa



"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis"



Fernando Pessoa


Nela

terça-feira, 14 de setembro de 2010

E DEPOIS DO ADEUS!


Quis saber quem sou

O que faço aqui

Quem me abandonou

De quem me esqueci

Perguntei por mim

Quis saber de nós

Mas o mar

Não me traz sua voz

Em silêncio, amor

Em tristeza e fim

Eu te sinto em flor

Eu te sofro, em mim

Eu te lembro, assim

Partir é morrer

Como amar

É ganhar

E perder

Tu vieste em flor

Eu te desfolhei

Tu te deste em amor

Eu nada te dei

Em teu corpo, amor

Eu adormeci

Dormi nele

E ao morrer renasci

E depois do amor

E depois de nós

O dizer adeus

O ficarmos sós

Teu lugar a mais

Tua ausência em mim

Tua paz

Que perdi

Minha dor

Que aprendi

De novo vieste em flor

Te desfolhei...

E DEPOIS DO AMOR

E DEPOIS DE NÓS

O ADEUS

O FICARMOS SÓS!


Canção de Paulo de Carvalho - senha do 25 de Abril, canção da minha vida - que eu dedico a todas as minhas cerejas e cerejinhas.


(Foto net)
Nela

Buscar os seus sonhos além do arco íris...

(Mensagem Agels)
Nela

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

JESUS


Jesus, luz da paz

Vigilante e incansável

À espera de uma luz

Estou firme na esperança

De paz, com confiança

Em nosso Senhor Jesus.
De olhos fixos para céu

Em plena escuridão

Espero uma luz surgir

E coração se abrir

Para Deus em conversão.
Pois coração convertido

Que contribui no amor

Traz na essência da vida

Um DEUS que ama e convida

Viver a paz do SENHOR.
Pra que a paz do Senhor

No mundo venha reinar: Justiça, fraternidade

E solidariedade

Precisamos cultivar.



Autor : Elmo Almeida Nunes
Nela

ESTE MUNDO DE RELAÇÕES HUMANAS!

(Imagem net)

Aqueles que deixei de escrever, aqueles que nunca leram o que escrevi, aqueles que, de mais perto, têm a oportunidade de me conhecer melhor e para aqueles que são especiais e a todos os outros demais aqui deixo estas linhas. Todos os dias nos debatemos com o dilema de vários tipos de relações com os outros, sejam elas virtuais ou reais.


Estas relações começam cada vez mais a exigir que se crie, expresse e experencie facetas de nós próprios cada vez mais elevadas, pois a competição, em aumento exponencial, surge a toda a hora com meios mais sofisticados, sublimes e grandiosos de forma a se poderem afirmar, notar e atraírem a eles um maior número possível de relações.


Este comportamento deve-se ao facto de as pessoas terem uma necessidade de se identificarem com pessoas, acontecimentos e lugares, julgando assim, de uma forma mais ou menos consciente, estar bem com a vida e no TOP das relações (nunca percebi o sentido da palavra VIP, ainda cheguei a pensar que era Very Important Pig).


Existem aqueles que, em nível mais alto, conseguem ao longe observar todo este cenário, sem entrar em cena e, gozando de uma plenitude cosmogónica, passam ao lado deste tipo de relações. Porém, existem aqueles, que não gozando dessa plenitude e não tendo também a arte ou saber para competir, na ausência de relações com os outros, entram num estado de sentimento de abandono e solidão, uma quase não existência de si próprios.


Deparamo-nos com uma evolução (não necessariamente a mais correcta e construtiva) que nos obriga a recriar novas versões de nós mesmos, para poder ser bem sucedidos neste mundo de relações.


Vemos isto por todos os meios de comunicação social, aqui na net, nos nossos empregos, nos lugares onde vivemos, na TV, enfim, por todos os lugares e ficamos muito admirados ou desiludidos quando vemos relações, que julgávamos ser sólidas, sérias e reais fracassarem. Não compreendemos que elas fracassaram porque foram simplesmente iniciadas pelo motivo errado, ou melhor foram iniciadas por motivos não totalmente favoráveis à condição de pessoa de cada um, mas por outros motivos mais interesseiros e oportunos, porque quase todas as pessoas entram no mundo das relações com o objectivo de verificar o que podem tirar ou obter com elas e não o que podem meter nelas. Acabando por aparecer, por fim, muitas vezes a desilusão, o ressentimento e a raiva.


Vamos olhar para as relações, não com o propósito de ter outra pessoa com a qual nos identificamos ou completamos, mas sim com a qual possamos partilhar a nossa própria plenitude.


O nosso maior teste às relações tem a ver com a forma com que o outro corresponde aos nossos ideais e como nós vimos corresponder os ideais do outro em nós, quando, na verdade, deveria ter a ver com a forma como nós correspondemos aos nossos próprios ideais. Teremos que ser honestos e sinceros com nós mesmo.


Por fim atrevo-me a dizer que ninguém consegue manter por muito tempo uma relação criada por ela, sem que um dia a verdadeira relação da pessoa com ela mesmo se sobreponha à relação do outro.


( Extraído de Poemas Lusomundo DE JORGE OLIVEIRA) - Http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=47909


Nela

ESTE MUNDO INDIFERENTE DE PESSOAS ESPECIAIS!

(Imagem net)

ESTE MUNDO...INDIFERENTE!

“Como se morre de velhice ou de acidente ou de doença, morro, Senhor, de indiferença.
Da indiferença deste mundo onde o que se sente e se pensa não tem eco, na ausência imensa.
Na ausência, areia movediça onde se escreve igual sentença para o que é vencido e o que vença.
Salva-me, Senhor, do Horizonte sem estímulo ou recompensa onde o amor equivale à ofensa.
De boca amarga e de alma triste sinto a minha própria sentença num céu de loucura suspensa.

(Já não se morre de velhice nem de acidente nem de doença mas, Senhor, só de indiferença).”


(Texto extraído da net)
Nela

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Poema de Natália Correia














Queixa das almas jovens censuradas





«Dão-nos um lírio e um canivete
e uma alma para ir à escola
mais um letreiro que promete
raízes, hastes e corola


Dão-nos um mapa imaginário
que tem a forma de uma cidade
mais um relógio e um calendário
onde não vem a nossa idade


Dão-nos a honra de manequim
para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos um prémio de ser assim
sem pecado e sem inocência

Dão-nos um barco e um chapéu
para tirarmos o retrato
Dão-nos bilhetes para o céu
levado à cena num teatro

Penteiam-nos os crâneos ermos
com as cabeleiras das avós
para jamais nos parecermos
connosco quando estamos sós

Dão-nos um bolo que é a história
da nossa historia sem enredo
e não nos soa na memória
outra palavra que o medo

Temos fantasmas tão educados
que adormecemos no seu ombro
somos vazios despovoados
de personagens de assombro

Dão-nos a capa do evangelho
e um pacote de tabaco
dão-nos um pente e um espelho
pra pentearmos um macaco

Dão-nos um cravo preso à cabeça
e uma cabeça presa à cintura
para que o corpo não pareça
a forma da alma que o procura

Dão-nos um esquife feito de ferro
com embutidos de diamante
para organizar já o enterro
do nosso corpo mais adiante

Dão-nos um nome e um jornal
um avião e um violino
mas não nos dão o animal
que espeta os cornos no destino

Dão-nos marujos de papelão
com carimbo no passaporte
por isso a nossa dimensão
não é a vida, nem é a morte»


(Natália Correia, in "O Nosso Amargo Cancioneiro")

Enviado por "Paulo sempre" - do blogue Filhos de um deus menor : http://filhosdeumdeusmenor.blogspot.com/

Obrigada Paulo é um prazer este poema!

Nela

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Que simples mensagem!

(Mensagem Angels)

(Clicar na foto para melhor leitura)

Tão simples esta mensagem e que encerra tanta beleza!
Tanto gostei...que a postei.

Nela

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Se fores a S. Francisco...leva flores no teu cabelo!

(imagem net)

Chapéus há muitos...e as flores esmorecem. Antes que murchem tiremos-lhe o chapéu!


Estou no escritório a trabalhar e ao mesmo tempo a estação da rádio está a dar música magnifíca. Estão a fazer uma complilação dos anos 70 (mais ou menos).


Estou deliciada!


Ao mesmo tempo também me traz saudades de um tempo perdido. Perdido, porque acho que nunca o aproveitei convenientemente.


Deixamos as oportunidades irem embora e às vezes elas não se repetem.


Que bom se no agora soubessemos aproveitar todos os bocadinhos de tempo em que estamos acordados...aprendendo com o que lemos, ouvimos, comunicamos... e a sobretudo não deixar passar a vida em vão?!


É tempo já de nos envolvermos com o que nos rodeia.
A etapa neste mundo é curta...muito curta ...


Vem aí o tempo de as flores se despedirem...como para um repouso que também merecem...e depois...renascerem de novo, mais bonitas, mais conscientes e mais ousadas!


Ousados também podemos ser nós, com renovação e alegria!

Sejamos nós a engalanar-nos com flores...para e sempre estarmos vestidos para a festa maior que aí vem...renovação?


Ao impossível ninguém foi, mas ele está de portas abertas para quem tiver coragem de lá querer entrar.


Nela